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  • Luisa Ferrari

Consumidor desatento: saiba como reter a atenção do seu público


Muito se ouve por aí que a atenção das pessoas está diminuindo, certo? Que os tempos são outros e cada vez mais “líquidos” como o próprio Bauman descreve a sociedade. Porém, quando o assunto é publicidade e propaganda, “vender seu peixe”, seria isso uma verdade absoluta?

Como uma resposta instantânea teríamos um sim, ainda mais pelo fato de que hoje o poder de decisão é totalmente do cliente que consome o que quer no momento que quiser em diferentes plataformas simultaneamente, mas chegou uma nova pesquisa realizada a partir de dados do Google que quebram 3 grandes mitos sobre essa “liquidez” toda e nos fazem refletir que há sim como reter essa atenção ao nosso negócio.

São eles:

Mito 1: as pessoas não mantém mais o foco

É comum ouvirmos que as pessoas não se concentram mais como antes por conta desse fácil acesso a diversas informações, mas segundo o Think with Google foi apontado que “81% das exibições de vídeos captam a atenção das pessoas”.

Seria isso (realmente) culpa da tecnologia ou uma semelhança com a própria TV (que exibe conteúdos audiovisuais) que antigamente tínhamos o costume de dedicar horas do nosso tempo exclusivamente à ela? Pelo público ter o poder de decidir o que querem ver e a que horas querem ver, é mais do que necessário que os anunciantes tenham em mente que para reter a atenção do público é necessário criar conteúdos diferenciados.

Mito 2: a atenção dada para os diferentes tipos de tela é igual

Esse é o maior dos mitos. Quando a sua TV está ligada, por quanto tempo aproximadamente você consegue manter toda sua atenção voltada à ela? E quando comparamos esse tempo com o que o consumidor gasta assistindo vídeos no celular?

As últimas pesquisas do TWG comprovam o que já imaginamos: “quando as pessoas estão no modo de visualização lean forward (inclinado para frente - como quando acessam seus smartphones), elas têm 50% mais chance de prestar atenção do que quando estão no modo lean backwards (inclinado para trás - como quando estão assistindo televisão) e é 80% mais provável que estejam em modo lean forward enquanto assistem a vídeos online do que quando veem TV.

E no que isso pode nos ajudar? Os momentos nos quais o público está “inclinado para frente” (de acordo com os dados, “mais focado”) são as melhores oportunidades de captarmos sua atenção.

Mito 3: os consumidores aprenderam a ignorar os anúncios

Isso acontece conosco também o tempo todo. Às vezes prestamos atenção em um anúncio não só porque é alguém de nossa área falando ou até mesmo um concorrente, mas porque de alguma forma ele parece que foi feito para você. E quando vemos, já fomos fisgados e estamos stalkeando o perfil da marca.

Quando achamos uma campanha ou anúncio interessante não conseguimos deixar de prestar atenção.

De acordo com o Instituto Ipsos, anúncios que são relevantes para os consumidores ou apresentam pessoas com as quais se identificam, recebem 3 vezes mais atenção que a média.

Mas de que forma conseguimos ser relevantes? Criando campanhas que pensem especificamente nas peculiaridades de cada rede e suas visualizações.

“Você não recorre ao YouTube, Facebook, Twitter e Snapchat pelos mesmos motivos, então por que esperar isso do seu público-alvo?” - TWG. O que ainda é costume que não deveria ser tratado dessa maneira é a forma como padronizam um assunto para “todas” as plataformas na maioria das vezes. Quando trazemos essa realidade de personificação a cada mídia social, conseguimos aumentar a atenção do público.

“No passado, este tipo de hiper-relevância era uma ilusão. Hoje, novas ferramentas e dados tornam possível a chamada personalização de massa”.

O que vale considerar Explor@dor, é que ainda há sim como ganhar o coração das pessoas em um mundo que fornece muitas opções e “pouco tempo”.

Basta apenas lembrar da qualidade de cada produção (1), focar em vídeos online (2) e tornar sua marca e/ou campanha relevante respeitando cada diferencial das plataformas trabalhadas (3). Isso por enquanto.

Até o próximo post,

Luisa.
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